Atenção, crianças, como sei que alguns estarão fora em viagem e talvez não tenham pego o Estudo Dirigido hoje no Equipe, decidi publicar no nosso blog. Pedi à Digitação do Colégio para imprimir. Quem quiser o impresso por favor fale com a Professora Kelly Cantuária na próxima quarta-feira, dia 16/11/16. Mas, não esqueçam de entregar os trabalhos conforme a data combinada. Beijos e boa preparação. Vamos terminar o ano com chave de ouro!
ESTUDO DIRIGIDO PARA A PROVA DO 4º BIMESTRE
NOTA: Ao estudarmos a dinâmica que dá origem ao relevo
terrestre precisamos entender a diferença entre unidades e formas de relevo. As
unidades de relevo são classificadas pelo critério da altimetria (altitude em relação ao nível domar): montanhas (também
chamadas de dobramentos modernos),
planaltos, planícies e depressões. E as formas de relevo referem-se aos
contornos do relevo que percebemos como acidentes geográficos, tais como o
Monte Everest, o Rio Amazonas, o Dedo de Deus (na Serra dos Órgãos em
Teresópolis, a praia de Copacabana, etc.
RELEVO: O relevo é a expressão e a modelagem da superfície terrestre, um resultado de uma infinidade de acontecimentos que marcaram a história geológica da Terra, que se encontra em constante dinamismo e transformação. Assim, ele expressa a sua história pelos seus desníveis, suas diferenças de altitudes, suas fisionomias e todos os elementos que compõem e dão forma às paisagens.
Para melhor compreendermos a estrutura da
superfície, foi elaborada uma classificação responsável pela divisão do
modelado terrestre em quatro diferentes formas
de relevo, a saber: montanhas, planaltos, planícies e
depressões. Essas tipificações são importantes não apenas para o entendimento
do meio natural, mas da sua influência sobre as atividades humanas.
Montanhas: As montanhas são um tipo
de relevo caracterizado pelas suas acentuadas elevações, ou seja, é a parte da
superfície que apresenta as maiores altitudes e as mais intensas declividades.
Quando elas apresentam-se em um conjunto extenso, recebem o nome de cadeias montanhosas, que também podem ser chamadas
de cordilheiras.
As montanhas dobradas são mais recorrentes porque
são as mais jovens, com formação provável durante o período terciário da Era
Cenozoica e, portanto, com menos tempo para desgastarem-se e deixarem de ser
montanhas. As formações mais famosas são desse tipo, como a Cordilheira do
Himalaia, na Ásia; os Andes, na América do Sul; os Alpes, na Europa; e as
Rochosas, na América do Norte.
Planaltos: Os planaltos são áreas
com uma relativa altitude e uma superfície mais ou menos plana, com limites bem
nítidos, esses geralmente constituídos por escarpas ou serras. Apesar de serem
entendidos como áreas planas, suas superfícies são mais acidentadas do que as
das planícies, com um maior número de serras e ondulações em suas paisagens,
além de ser o tipo de relevo onde encontramos as chapadas.
Os planaltos, por serem geralmente mais altos dos
que as planícies, apresentam o predomínio de processos erosivos. Isso quer
dizer que o desgaste do solo é maior do que o acúmulo de sedimentos, que
costuma deslocar-se para áreas mais baixas. Quase sempre os planaltos estão
cercados por depressões relativas, tal como costuma ocorrer no território
brasileiro.
Existem três tipos de planaltos: aqueles formados
por rochas de origem vulcânica, os basálticos;
aqueles constituídos por rochas metamórficas e magmáticas intrusivas, os cristalinos; e aqueles formados por rochas do tipo
sedimentar, os sedimentares.
Planícies: São áreas com uma
fisionomia plana, ou seja, com uma paisagem menos acidentada, que, por
possuírem altitudes menores do que os dois tipos anteriormente apresentados, recebem
uma grande quantidade de sedimentos. Estes são provenientes do desgaste de
outras formas de relevo.
Em áreas de planície, os rios costumam apresentar mais “curvas”,
chamadas de meandros
As planícies são, em geral, o tipo de relevo mais
propício para a ocupação humana. No entanto, em regiões próximas a grandes
cursos d'água, existem os riscos de enchentes, haja vista que os rios, em
períodos de cheia, podem expandir-se muito rapidamente sobre vastas áreas, pois
não há uma declividade muito acentuada no relevo capaz de deslocar rapidamente
as águas para outras áreas. Essa ocorrência é chamada de planícies de inundação.
Em geral, as planícies costumam ser litorâneas, embora nem toda área de litoral constitua
uma planície, e fluviais,
próximas a leitos de rios. Uma planície fluvial muito conhecida no Brasil e no
mundo é a do Rio Amazonas, que, por ser quase que totalmente plana, possui um
baixo potencial hidroelétrico, uma vez que a declividade e a velocidade da água
são baixas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário